Durante a Flip, o Areal do Pontal é ocupado por programações culturais promovidas por parceiros da Festa Literária e por ações de diversos coletivos e movimentos comunitários da região. Essa intervenção integra os dois lados do rio Perequê-Açu em uma ampliação simbólica da Praça da Matriz — artesãos, agricultores, artistas e ativistas compõem ações próprias de saraus, feiras, conversas e encontros em torno da agroecologia e da economia solidária.
O Coletivo SOMAR Economia Solidária, formado por agricultores familiares, comunidades tradicionais, artesãos, educadores e artistas locais, ocupa a Praça Aberta com a missão de valorizar a cultura regional e promover produtos e produtores que dispõem de poucas oportunidades de comercialização. Além de atividades que visam fortalecer iniciativas socioeconômicas e redes populares, o grupo também promove uma programação musical tradicional, com maracatu, carimbó, ciranda caiçara, entre outros.
A Praça Aberta recebe, ainda, ações promovidas por parceiros da Flip que complementam a programação da Festa: o caminhão-museu, organizado pelo Instituto Moreira Salles com exposição, mostra de filmes e atividades educativas relacionadas a Canudos e outros conflitos; a exposição interativa A energia da língua portuguesa, realizada pela EDP, com particularidades sobre o idioma; e o BiblioSesc, que oferece, além do acervo de livros, oficinas e apresentações artísticas, com especial atenção ao público infantil.
Em uma forma de ocupação que se consolidou em 2018, o local recebe dois barcos de programações paralelas: o Barco Holandês e o Barco Flipei — Festa Literária das Editoras Independentes. É também na Praça Aberta que o público poderá embarcar no Barco Educativo, com transporte gratuito entre os locais de programação da Festa Literária e a Biblioteca Comunitária Casa Azul, eixo central do Programa Educativo da Flip, localizada no bairro da Ilha das Cobras.