mesa 10 – A história como inspiração

O jornalista português Miguel Sousa Tavares é um fenômeno literário tardio. Polêmico em artigos e em programas de tv, só em 2003, com 51 anos, lançou Equador, seu primeiro romance, ambientado em São Tomé e Príncipe, em 1905. Foi um campeão de vendas. O argentino Pablo De Santis alcançou um ponto alto na sua breve mas […]

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mesa 9 – Vozes femininas

Escolhido pelos leitores espanhóis como o livro do ano de 2003, A louca da casa consagra a literatura de Rosa Montero, que só agora chega ao mercado brasileiro. Aqui, a prosa da jovem Adriana Lisboa já foi reconhecida e premiada: Sinfonia em branco ganhou o Prêmio José Saramago. Rosa e Adriana dividem a mesa com Isabel Fonseca e Geneviève […]

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mesa 7 – Duas narrativas inovadoras

Pierre Michon foi saudado como uma das mais originais vozes da literatura francesa quando lançou Vidas minúsculas, agora publicado no Brasil. Sua literatura inovadora e sem concessões tem parentesco com a que vem fazendo o pernambucano Raimundo Carrero: Ao redor do escorpião… uma tarântula? é seu exemplo mais recente. Michon e Carrero valem-se das possibilidades da linguagem para […]

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mesa 6 – Breves (e exemplares) histórias

Luiz Vilela é um dos mais notáveis contistas brasileiros. A cabeça, publicado em 2002, só confirmou seu talento. Seu próximo livro, porém, será um romance. Um crime delicado é um dos romances marcantes de Sérgio Sant’Anna, mas foi nos contos de O voo da madrugada, publicado em 2003, que a crítica mais uma vez celebrou sua admirável […]

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mesa 5 – África e Brasil: verdades tropicais

Nação crioula, de 1997, consagrou José Eduardo Agualusa, nascido em Huambo, Angola, como um dos mais importantes escritores africanos de língua portuguesa. É o que diz a crítica. É o que diz seu admirador Caetano Veloso, um dos maiores artistas brasileiros, que tem na originalidade da civilização tropical fonte de permanente e fecunda inquietação intelectual. […]

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mesa 4 – Léxico familiar

Uma dor devastadora atravessa o que eu amava, o primeiro livro de Siri Hustvedt publicado no Brasil, que figurou em algumas listas dos melhores do ano de 2003. Também há candentes questões familiares em A manta do soldado, que trouxe para cá a preciosa literatura da portuguesa Lídia Jorge, e em A luz do farol, […]

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mesa 3 – Sátira política, sátira social

O legado da família Winshaw consagrou a perícia de Jonathan Coe na sátira política, por sua visão cáustica da sociedade britânica dos anos 1980. O clube dos podres, publicado agora, guarda o mesmo estilo. Middlesex, o épico familiar do americano Jeffrey Eugenides, é ao mesmo tempo cômico e triste e rendeu-lhe o Prêmio Pulitzer de melhor […]

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mesa 2 – A lírica exata: três vozes

A poesia de Francisco Alvim é a da palavra falada. A de Antonio Cicero, parceiro da irmã-cantora Marina Lima, e de Arnaldo Antunes, ex-integrante do conjunto Titãs, é a da palavra cantada. Os três aproveitam de forma diferente toda a sonoridade e ambiguidade da língua portuguesa para expressar peculiaridades do universo lírico brasileiro. Francisco Alvim, […]

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