Histórico

Desde 2003, quando estreou em um espaço improvisado com pouco mais que vinte autores convidados, a Flip se conectou intimamente ao território que a recebeu. Pioneira em ocupar os espaços públicos com cultura, a Flip é um momento importante para o debate de ideias e um ponto de encontro de toda a diversidade – o F, afinal, é de festa.

Cada edição reúne um vigoroso time de escritores e pensadores, de diferentes origens e perspectivas, para se encontrar com o público em Paraty e, cada vez mais, nos ambientes digitais, alcançando pessoas do mundo todo.

Pela Flip já passaram autores das mais variadas origens, tendências e linguagens. Entre os nomes internacionais, encontram-se Svetlana Aleksiévitch, Chimamanda Ngozi Adichie, J. M. Coetzee, Anne Enright, Jonathan Safran Foer, Nadine Gordimer, Karl Ove Knausgård, Ian McEwan, Toni Morrison, Amós Oz, Paul B. Preciado, Salman Rushdie. Entre os nacionais, estão Adélia Prado, Antonio Candido, Caetano Veloso, Conceição Evaristo, Davi Kopenawa, Ferreira Gullar, Milton Hatoum, e também muitos jovens escritores e escritoras.

É a dimensão do encontro que norteia as muitas linguagens empenhadas na construção de cada Flip: arquitetura, design, cenografia, urbanismo. Cada detalhe é pensado a partir da transformação dos espaços públicos, que ano após ano vão acumulando camadas de apropriação afetiva por visitantes e moradores.

O encontro da literatura com as ruas resulta em uma experiência singular a céu aberto, que começou a ser construída uma década antes da primeira Flip, e se aprofunda com ações voltadas ao território e de caráter educativo que a Flip realiza durante o ano todo em Paraty.