mesa 1 | A força do romance

As “crises do romance” são tão velhas quanto o próprio gênero, que entretanto insiste em persistir, sempre em novas formas. As coisas não poderiam ser diferentes no romance em língua portuguesa, como atestam o português José Luis Peixoto (Nenhum olhar) e os brasileiros Cristóvão Tezza (O fotógrafo) e Beatriz Bracher (Não falei), que se reúnem […]

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mesa 2 | Coro de contrários?

Deixando para trás as grandes escolas e as vanguardas históricas, a poesia brasileira contemporânea dá mostras de força associada à mais extrema diversidade. Neste sarau com três poetas premiados e muito diferentes entre si, Paulo Henriques Britto (Macau), Alberto Martins (Cais) e Claudia Roquette-Pinto (Corola) leem poemas de vários momentos de suas carreiras e discutem […]

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mesa 3 | Fábulas contemporâneas

Moraes fala do universo underground paulistano e da rotina de abusos, drogas e álcool de personagens desregrados. Brito cria um sertão mítico com ecos de parábolas bíblicas. Bracher brinca com o idioma e escreve contos intimistas. O que aproxima três vozes tão distintas? O fato de figurarem entre as mais densas e originais da literatura […]

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mesa 2 | De frente pro crime

Lionel Shriver correu o mundo com seu Precisamos falar sobre o Kevin, romance de investigação psicológica sobre uma família que tenta compreender as motivações de um filho genocida. Na prosa contemporânea brasileira, poucos autores dominam o suspense psicológico como Patrícia Melo. Sobre este e outros pontos em comuns deve girar a conversa das duas em […]

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mesa 1 | Ao correr da pena

“A escrita é meu veículo. Vaidosamente ou não, considero-me um escritor literário, com uma forma literária de expressão”, declarou Freyre certa vez. Parte significativa da crítica concorda: há consenso de que não há pensador social no Brasil que seja páreo para Freyre no quesito qualidade da escrita. Para analisar esse aspecto decisivo de sua obra, […]

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mesa 7 | Laços de família

Com o húngaro Péter Esterházy e com o francês Emmanuel Carrère, as memórias familiares e as vivências pessoais derivam em narrativas que transcendem o registro confessional, diluem as etiquetas da “prosa autobiográfica” ou da “autoficção”, e convivem com realizações estritamente ficcionais, mostrando a inesgotável capacidade de renovação da linguagem romanesca. […]

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mesa 4 | O humano além do humano

O projeto iluminista de manipulação da natureza encontrou nas neurociências seu ponto culminante e, em Miguel Nicolelis, um de seus cientistas mais brilhantes. Mas as utopias modernas de emancipação do sujeito não cancelam nossas angústias, nossa precariedade essencial, costuma lembrar o filósofo Luiz Felipe Pondé. O confronto desses pontos de vista revela os dilemas éticos […]

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mesa 3 | Ficções da diáspora

Dois autores não ingleses de língua inglesa renovam a narrativa a partir da diáspora colonial e reafirmam uma tradição que vai além das fronteiras geográficas, incorporando choques culturais. Com a paquistanesa Kamila Shamsie, os traumas do século 20 deságuam nos conflitos pós-11 de setembro; e, com o caribenho Caryl Phillips, diferentes gerações se encadeiam pela […]

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Conferência de abertura | Millormaníacos

Uma homenagem em dois tempos: no primeiro, o crítico Agnaldo Farias destaca o valor da obra de Millôr Fernandes para a arte brasileira. Em seguida, dois discípulos do Guru do Méier, Reinaldo e Hubert – que nos anos 1980 editaram uma cria do Pasquim, o Planeta Diário– conversam com o cartunista millormaníaco Jaguar. […]

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